Por meio de informações que nos chegam de fontes tão diversas quanto antigas doutrinas, tradições religiosas, relatos de extraterrestres e até da mecânica quântica e teorias físicas de forças unificadas, começa a tomar forma um novo e complexo quebra-cabeça que passa a representar a nossa percepção existencial como além desta tridimensionalidade física.
Datando desde (por volta de) seis milênios atrás, religiões têm nos informado de uma vida após a morte do corpo físico, o que já resultaria em uma outra dimensão. Algumas doutrinas antigas nos falam de sete corpos (dimensões), outras de 11 e algumas mencionam até 13 dimensões. O espiritismo tradicional nos menciona três planos (o carnal, o perispiritual e o espiritual). Outras doutrinas espiritualistas trazem noções mais específicas de corpos astral e mental distintos.
Por outro lado, a mecânica quântica e as teorias das supercordas e das p-branas (física atual) nos falam de até 11 dimensões possíveis que existiriam simultaneamente em cada espaço intra-atômico. E esses estudos apresentam paralelos com relatos teoricamente de extraterrestres e ultraterrestres sobre existências em até nona dimensão, sem que seja necessário possuir mais uma versão tridimensional densa como nós temos hoje.
Diante de tantas informações distintas, melhor não buscar validá-las ou falseá-las dentro de um modelo racional, mas sim procurar estabelecer relações entre essas diversas fontes, com a certeza que estamos ainda distantes da verdade universal. Portanto temos, cada um de nós, a nossa verdade individual – que é a versão possível da verdade universal que somos capazes de suportar.
Façamos essa busca não com a mente racional isoladamente, mas com o conjunto consciencial que faz uso tanto de nossa capacidade de abstração e interação lógica, quanto dos nossos registros perceptuais, onde são gravadas as experiências da vida em forma de emoções.
Não nos importemos quantas sejam as dimensões da existência, mas partamos do princípio de que, certamente, são mais de uma, o que nos permite registrar o PRINCÍPIO DA MULTIDIMENSIONALIDADE.