Enquanto encarnados, somos impactados por toda a sorte de adversidades nos múltiplos planos existenciais, mas debitamos os sentimentos desestabilizadores somente àquelas ocorrências percebidas com os sentidos do corpo físico. Aquilo que vemos, ouvimos, cheiramos, provamos ou tocamos nos delimita o contexto do que é conhecido, deixando de lado todo o resto, relegado ao rol do insondável.
A assimilação de uma existência de divinas proporções, em momentos como este de profunda lapidação da escalada evolutiva, faz o Espírito passar progressivamente por numerosas provações. Desde o contato-informação-conhecimento inicial ao aprofundamento-questionamento-revelação da harmonização necessária e desta até a manifestação plena em todos os corpos simultâneos, diversas situações testarão os limites do aprendiz Espiritual. É preciso ter fé para ascender ao reino dos céus – disseram os profetas. Crer para ver, projetar para manifestar, cocriar. Diversas expressões dos tempos passados nos dizendo a mesma coisa: a vida é um processo contínuo, cíclico e expansivo de ideação e manifestação. É preciso conceber na consciência (idear) para expressar em energia (manifestação). Sem isso, seremos incompletos enquanto individualidades, inconclusos para existir junto à plenitude do Criador.
Assim, a proposta da evolução espiritual é inicialmente compreendida racionalmente por nós, depois aceita nas consciências e praticada nas interações carnais para, por último, manifestar-se nas energias multidimensionais. Até que estejamos integrados plenamente em todas elas, dependeremos das passagens por planos mais densos da existência a fim de aprender a emanar e receber as energias mais sutis, quando enfim estaremos prontos para nos libertar das duras experiências reencarnatórias por orbes como este.
Mensageiros da Transição (MdT2057), 8MAR2021